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A difícil arte de esperar

Atualizado: 13 de abr. de 2021

“Preciso te falar uma coisa, mas tem que ser pessoalmente” “Amanhã vocês saberão a nota da prova que fizeram semana passada” “Semana que vem sairão os resultados dos exames médicos realizados”


E podemos ir além e pensar em coisas mais práticas “Sua internet foi suspensa e só retornará em uma hora” “A reunião agendada para agora, foi adiada para o final da tarde” “O site está fora do ar e a previsão de retorno é de duas horas”


Em que momento nos tornamos imediatistas?


Em que as coisas precisam acontecer agora e esperar pode se tornar uma das piores torturas das nossas vidas?


Como se o mundo inteiro houvesse de parar para atender as nossas necessidades e interesses.


Talvez uma reflexão sobre isso caiba para que possamos nos entender e conhecer um pouco mais sobre quem somos e porque nos tornamos pessoas tão irracionais quando as coisas não acontecem exatamente como esperamos.


E neste caso, só estamos falando sobre esperar um pouquinho.


Talvez neste momento a nossa criança interior grite e se recorde daquele momento em que a mamadeira ou a nossa fralda não era trocada e tínhamos que mostrar para nossas mães que elas precisavam fazer alguma coisa, porque estávamos incomodados.


É, só que agora a mãe não virá nos atender em nossos anseios, temos que nos virar sozinhos.


Chorar, gritar ou espernear não vai resolver o problema.


Então, que tal exercitar a paciência em situações que não merecem nosso desespero ou agressividade?

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Observação:

Todo o conteúdo deste blog é de minha autoria.

Ele tem o objetivo de informação e reflexão e não substitui o processo psicoterapêutico.
 

Caso queira publicar algum texto do blog, peço por gentileza mencionar a autoria e me encaminhar um link para que eu também possa acompanhar a publicação.

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