Consciência de que cor mesmo?

Estava aqui pensando em um texto e confesso que fiquei pensando se eu saberia falar sobre esse dia com o respeito e a grandeza que ele representa.

Mas vou tentar…

Dias atrás eu estava ouvindo um podcast de um rapaz que falava sobre as pessoas desejarem conhecer o país de origem dos seus avós e bisavós e que muito provavelmente era na Espanha, França, Alemanha, Portugal e assim era….

Mas que ninguém pára para pensar que todo mundo tem também ancestrais na África.

Ele dizia que no processo dos negros que chegavam ao Brasil, eles eram obrigados a abrir mão de suas origens, seus familiares, sobrenomes, cultura, religião…. Seus documentos eram queimados e eles tinham que começar tudo do zero aqui, com nome e sobrenome.

Fala que é quase impossível poder saber as histórias deles, pois tudo foi apagado das memórias.

Imagina você ter que deixar para trás a sua vida toda porque alguém resolveu que você seria escravo daqui para frente?

E eu só conseguia imaginar e sentir, sentir muito.

Muito provavelmente alguém que veio antes de mim deve ter passado por isso e eu sinto muito por eles e por todos.

E respeito muito todos os ancestrais que passaram por isso.

Sinto muito pelos muitos que hoje também passam por isso de diferentes maneiras.

Aqui, faço uma reverência ao meu avô Sebastião que morreu um mês antes do meu nascimento e é negro e passou por muitas coisas, e que na sua história, foi um grande músico com direito até homenagem na cidade onde ele viveu.

Hoje, eu pouco sei falar sobre isso, mas queria deixar uma mensagem de muito amor e carinho para todas as consciências, todos os ancestrais, todos que lutaram e lutam por um mundo de amor, equilíbrio e muita sabedoria.

No final, esse post, virou uma declaração de amor.

*** No momento todos os atendimentos estão sendo realizados através de videochamada ***