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Constelação Familiar – O sorriso depois do atendimento

Atualizado: 13 de abr. de 2021


Esses dias, eu fiz um atendimento de Constelação Familiar que eu realmente gostaria de deixar registrado aqui, para guardar na memória.


Quando eu vou atender os clientes, eles preenchem um cadastro e algumas pessoas não autorizam a divulgação do trabalho aqui no blog, excepcionalmente essa cliente é uma delas, desta maneira, eu não vou falar sobre a constelação, mas sim sobre a experiência que foi fazer este trabalho.


A cliente chegou até um pouco antes do horário combinado, e percebi que estava um pouco ansiosa (natural) para resolver a questão que lhe incomodava.


Pedi para ela me contar o que fez ela buscar a constelação familiar, e conforme ela ia falando, fui notando que ela não tinha um tema para constelação familiar, pois o que ela trazia como questão já estava posto e era um problema, que não teria solução, pois não se tratava de buscar uma nova consciência e entendimento.


Em um dado momento, interrompi e perguntei: o que você quer constelar. E ela me falou três ou quatro questões relacionadas ao problema que me contava, e pude perceber que ela estava muito irritada e com raiva do que estava me dizendo.


Ela buscava justiça.


Mas a constelação não trabalha com justiça, não a justiça dos homens que tem a ver com leis e tudo mais, a constelação trabalha com equilíbrio, a ordem natural das coisas, e pelo que ela estava contando, era mais do que claro que se tratava “dela se metendo em assunto que não diziam respeito a ela”.


Depois de explicar um pouquinho no que uma constelação poderia ajudar, eu convidei ela a sair do problema que ela trouxe e buscar o que realmente incomodava ela, foi quando ela se emocionou bastante e disse que “eu não tenho um lugar para mim”.


Pronto! – Tínhamos um tema para constelação.


Com base no pouco que ela havia me contado, eu coloquei os bonequinhos e iniciei o movimento.


Essa cliente chorou e colocou grande parte do sentimento que incomodava para fora.


Eu quis escrever este texto, por exatamente o motivo que vou colocar agora: O rosto dela ficou iluminado e todo o peso que ela estava carregando havia se dissipado.


Simplesmente, porque ela foi colocada novamente no único lugar que diz respeito a ela na família que ela pertence e merece.


E ela saiu leve, sorrindo, com os olhos iluminados., parecia uma pessoa totalmente diferente da que havia entrado no meu consultório.


Nunca mais quero esquecer essa cena, pois foi um momento de desafio, mas um momento que eu cresci ainda mais, e aprendi com essa cliente, a importância de respeitar e honrar o nosso lugar na nossa família.


A essa cliente e a todos os demais: Gratidão!

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Todo o conteúdo deste blog é de minha autoria.

Ele tem o objetivo de informação e reflexão e não substitui o processo psicoterapêutico.
 

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