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Você já sentiu ciúme?

Atualizado: 13 de abr. de 2021

Para uma história de amor, um pouco de ciúmes pode ser indicador de querer bem ou pode fazer o ser amado se sentir querido. Mas existem situações em que o ciúme pode ser um grande problema e acabar com um relacionamento.


Neste artigo, eu pretendo falar sobre um dos aspectos relacionado ao ciúme, lembrando que este é um tema muito mais abrangente e complexo, mas que pode ser entendido sobre esta perspectiva que irei abordar.


Mas afinal de contas, qual é a medida certa desse sentimento?


O ciúme é natural do ser humano, relacionado ao sentimento de afeto ou amor por alguém. Podemos sentir também por objetos ou bens materiais, demonstrado como apego excessivo e dificuldade em compartilhar isso com alguém.


Ele pode ser positivo ou negativo. Positivo quando está relacionado ao cuidado por alguém, sem se tornar excessivo ou invasivo. Já o contrário, no ponto de vista negativo, quando se torna agressivo; invasivo, controlador e começa a fazer mal para quem sente e para o outro da relação.


O ciúme acontece, na maioria das vezes, pela falta de confiança no sentimento do outro, que se transforma em medo ou receio de que o parceiro o abandone, minta ou o troque por alguém que considere mais atraente ou interessante, uma vez que a pessoa que sente ciúmes pode sentir-se desvalorizada ou preterida na relação. (Sentimentos esses que na grande maioria das vezes está equivocado ou distorcido).


A pessoa que sente o ciúme muitas vezes não se dá conta de que está causando um problema a relação, pois entende que o ciúme pode ser prova de amor ou de afeto, assim como uma forma de controle e manipulação das ações, comportamentos e acima de tudo da relação, pois entende que o outro deve ficar exclusivamente com ela ou lhe dar satisfação, amor, atenção exclusivas.


A maioria das pessoas só procura ajuda psicológica quando a situação já está fora de controle ou vários relacionamentos já terminaram por conta desta condição. Neste caso, muito tempo e sofrimento acabaram por levar a procurar ajuda para tentar lidar com esta questão.


O ciúme pode estar relacionado a baixa autoestima, sentimento de menos valia, insegurança, assim como a outros fatores emocionais. Assim como pode ser também uma repetição de padrão familiar ou de círculos onde esta pessoa foi inserida ao longo de seu desenvolvimento /crescimento. Aprendeu que quem ama cuida, mas de uma maneira exagerada ou até mesmo dramática. O que está fora de contexto ou longe da realidade.


O ponto positivo é que pode ser acompanhado e tratado, de uma maneira que a pessoa possa aprender a lidar com seus sentimentos, suas emoções e entender os fatores que podem desencadear uma crise numa tentativa de lidar e minimizar os impactos em seu dia a dia e nas relações cotidianas.


De qualquer forma, o ciúme deve ser entendido como algo que precisa ser avaliado na relação, pois poderá trazer problemas para o futuro desta relação ou para a vida das pessoas envolvidas neste contexto, uma vez que a pessoa ciumenta poderá sentir isso por todas as pessoas com quem se relaciona e a pessoa que desperta o ciúme também pode apresentar um padrão de repetir histórias de se envolver com pessoas ciumentas.


A partir do momento que está fazendo mal para os parceiros, requer ser conversado, entendido, cuidado para que possa se tentar restabelecer a ordem cotidiana da relação e relembrar que a escolha de ficar juntos envolve afeto, carinho, respeito.


O ciúme não traz garantias ou certezas, faz mal e consome a relação e o amor.


Quem ama cuida, mas não pode controlar ou sufocar o outro, ou a relação caminhará para o fim.

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Todo o conteúdo deste blog é de minha autoria.

Ele tem o objetivo de informação e reflexão e não substitui o processo psicoterapêutico.
 

Caso queira publicar algum texto do blog, peço por gentileza mencionar a autoria e me encaminhar um link para que eu também possa acompanhar a publicação.

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